São tristes os poemas para
as mães,
acalantos de dor e perda,
morte, remorsos erradios,
algum lamento de saudade,
com ranço de desgosto
ou travo de orfandade,
talvez uma súplica sussurrada
em segredo, confidência, confissão,
um choro abafado num canto.
acalantos de dor e perda,
morte, remorsos erradios,
algum lamento de saudade,
com ranço de desgosto
ou travo de orfandade,
talvez uma súplica sussurrada
em segredo, confidência, confissão,
um choro abafado num canto.
Por vez, algum tributo tardio
ou um pedido de perdão, quem sabe,
como se perdoar sempre fosse
a sina de toda mãe,
além desse tempo reservado
às rezas e rosas de maio,
quando os filhos são filhos como nunca
– são abraços, são flores, são presentes.
ou um pedido de perdão, quem sabe,
como se perdoar sempre fosse
a sina de toda mãe,
além desse tempo reservado
às rezas e rosas de maio,
quando os filhos são filhos como nunca
– são abraços, são flores, são presentes.
Não seria diferente
meu poema, mãe,
(mais talvez para alívio e desembaraço
de consciência) antes que a memória
levante canteiros de ausência, mure o abraço
e leve para dentro do silêncio
este sentimento com que me carregas
desde menino,
por amor,
por destino.
meu poema, mãe,
(mais talvez para alívio e desembaraço
de consciência) antes que a memória
levante canteiros de ausência, mure o abraço
e leve para dentro do silêncio
este sentimento com que me carregas
desde menino,
por amor,
por destino.
Juarez, que poema mais lindo! Ele traduz exatamente o que sentimos e não sabemos dizer...Amei! Um abraço,
ResponderExcluirJeanne
Maravilhoso.
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