Durante o Século 18, o
Brasil-Colônia pagava um alto tributo para seu colonizador, Portugal. Esse
tributo incidia sobre tudo o que fosse produzido em nosso País e correspondia a
20% (ou seja, 1/5) da produção. Essa taxação altíssima e absurda era chamada de
"O Quinto". Esse imposto recaía principalmente sobre a nossa produção
de ouro. O "Quinto" era tão odiado pelos brasileiros, que, quando se
referiam a ele, diziam "O Quinto dos Infernos". E isso virou sinônimo
de tudo que é ruim.
A Coroa Portuguesa quis, em
determinado momento, cobrar os "quintos atrasados" de uma única vez,
no episódio conhecido como "Derrama". Isso revoltou a população,
gerando o incidente chamado de "Inconfidência Mineira", que teve seu ponto
culminante na prisão e julgamento de Joaquim José da Silva Xavier, o
Tiradentes.
De acordo com o Instituto
Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), a carga tributária brasileira
chegou a 38% ou praticamente 2/5 (dois quintos) de nossa produção. Ou seja, a
carga tributária que nos aflige é praticamente o dobro daquela exigida por
Portugal à época da Inconfidência Mineira, o que significa que pagamos hoje
literalmente "dois quintos dos infernos" de impostos...
Para quê? Para sustentar a
corrupção? Os mensaleiros? O Senado com sua legião de "Diretores"? A
festa das passagens, o bacanal (literalmente) com o dinheiro público, as
comissões e jetons, a farra familiar nos 3 Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário)?!?
Nosso dinheiro é confiscado no dobro do valor do "quinto dos
infernos" para sustentar essa corja, que nos custa (já feitas as
atualizações) o dobro do que custava toda a Corte Portuguesa!
E pensar que Tiradentes foi
enforcado porque se insurgiu contra a metade dos impostos que pagamos
atualmente...!
A Corte portuguesa levava
tudo e nada deixava. Os atuais criadores de impostos são mais hipócritas:
grande parte da população não sabe que paga impostos indiretos que fazem parte
dos dois quintos, pelo contrário, recebe através de "bolsas" de toda
sorte, cotas em empregos e universidades, etc. Os muito ricos se beneficiam dos
impostos através de contratos magnânimos com esta excrescência chamada BNDES. E
pagam um percentual mínimo do que ganham. Quem sustenta as farras é a classe
média!
(Este texto,
que recebi sem indicação de fonte, segue rolando na rede.)
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