É inegável o crescimento do
Brasil na última década. Só não vê quem não quer ouvir. A taxa de homicídios já
bateu recorde: só em 2012 foram 56.337 assassinatos, segundo o Mapa da
Violência, que compila os dados. É mais do que o número de vítimas no conflito
da Chechênia, no período de 1994 a 1996. Leia mais, aqui.
A ONG americana Social
Progress Imperative também mantém um ranking da qualidade de vida em 132
países, o Índice de Progresso Social. Entre os principais aspectos analisados,
está a segurança pessoal. O Brasil aparece como o 11° país mais inseguro do
mundo. Fica atrás de países como Angola e Paquistão. Confira, aqui.
Se isso é preocupante? Aí,
já é com você! Creio apenas que os números são parte de um todo, onde se inclui
um inegável desequilíbrio moral e uma estarrecedora tolerância com a
criminalidade que, no Brasil do PT se traduz, por [péssimo] exemplo, na
cumplicidade de “fazer vaquinha” para pagar as multas judiciais de mensaleiros
presos. Aliás, julgados e condenados por juízes cuja indicação para a Suprema
Corte de Justiça do país partiu de Lula e, mais recentemente, de Dilma Rousseff.
Ah, sim: isso nada diz sobre
a criminalidade no país da Copa do Mundo Perdido de 2014? É vero. Também não
diz ao oposto disso. Apenas expõe a certeza de que, pelo menos nos quesitos
violência e segurança, progredimos bastante. Para pior.
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