sexta-feira, 13 de junho de 2014

A certeza da insegurança

É inegável o crescimento do Brasil na última década. Só não vê quem não quer ouvir. A taxa de homicídios já bateu recorde: só em 2012 foram 56.337 assassinatos, segundo o Mapa da Violência, que compila os dados. É mais do que o número de vítimas no conflito da Chechênia, no período de 1994 a 1996. Leia mais, aqui.
A ONG americana Social Progress Imperative também mantém um ranking da qualidade de vida em 132 países, o Índice de Progresso Social. Entre os principais aspectos analisados, está a segurança pessoal. O Brasil aparece como o 11° país mais inseguro do mundo. Fica atrás de países como Angola e Paquistão. Confira, aqui.
Se isso é preocupante? Aí, já é com você! Creio apenas que os números são parte de um todo, onde se inclui um inegável desequilíbrio moral e uma estarrecedora tolerância com a criminalidade que, no Brasil do PT se traduz, por [péssimo] exemplo, na cumplicidade de “fazer vaquinha” para pagar as multas judiciais de mensaleiros presos. Aliás, julgados e condenados por juízes cuja indicação para a Suprema Corte de Justiça do país partiu de Lula e, mais recentemente, de Dilma Rousseff.
Ah, sim: isso nada diz sobre a criminalidade no país da Copa do Mundo Perdido de 2014? É vero. Também não diz ao oposto disso. Apenas expõe a certeza de que, pelo menos nos quesitos violência e segurança, progredimos bastante. Para pior.

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