Não tem nada de marolinha a
crise que desde 2008 vem fazendo água nos cascos da economia global. No País
das Maravilhas Fajutas da era Lula, o governo Dilma Rousseff decretou uma
redução mixa dos juros bancários e baixou impostos de produtos industrializados.
Isto é, baixou os impostos de alguns produtos, mas, para compensar, aumentou de
outros mais consumidos como refrigerante e cerveja.
Foi esta a “resposta” à
crise, o que até pode tê-la amenizado em alguns setores, mas de resto não se
tem agenda nem projeto para melhorar a economia (não é verdade, senhores
lojistas?). Se tem, cadê? Falta ânimo ou competência, embora Dilma Rousseff – nas
más companhias de Hugo Chávez, o beiçudo de Caracas, e da bipolar Cristina
Kirchner –, ao invés de cuidar da própria casa, não poupe esforço, tempo e
energia para se meter em negócios paraguaios.
Até agora a presidente,
seguindo a irresponsável cartilha do patrono Lula Inácio – de quem ela, sim,
recebeu uma herança maldita (basta ver, por mau exemplo, o post logo abaixo) –,
só estimulou o aumento do consumo com endividamento das famílias. A
inadimplência é alta e continua só aumentando. O modelo de crescimento baseado
em consumo está esgotado, o Ipea falou, o Ipea avisou.
A crise bate à porta das
indústrias e não são poucos os setores ameaçados, sem perspectiva de retomada.
Enquanto isso, não cessa a
orgia com os gastos públicos, com as obras emperradas e superfaturadas do PAC,
como a transposição do rio São Francisco, a Ferrovia Norte-Sul, a Usina de Belo Monte e aqueloutras
da Copa da Roubalheira de 2014.
Os sindicatos acumpliciados
mantêm dentro do saco a violinha desafinada com os interesses dos trabalhadores
que fingem representar.
Os partidos aliados do
governo, com a proximidade das eleições municipais, seguem naquela de olho
no peixe com a mão do gato. O Congresso, leniente, mas com apetite predador,
com certeza prepara alguma bomba que mais cedo ou mais cedo ainda vai explodir
no lugar de sempre: nos costados dos contribuintes.
O empresariado e as elites
financeiras? Não fazem senão repetir o mantra da reforma tributária e
trabalhista, muito mais ocupados com as benesses que daí possam extrair do que
com um projeto real de desenvolvimento.
Tudo junto e misturado no
caudal da pasmaceira e do desfalque, os remendos putativos da política só
engrossam a fórmula da mega-vaselina. Não entendeu? Tire o seu da reta, porque
bolso de tonto tem outro dono. Gaste só o necessário, reduza despesas, evite
dívidas a longo prazo, corte cartões de crédito. Pechinche. Finja-se de morto.
Mas poupe o seu dinheiro.
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