Sugestão de modelito para quem anda incomodado com a tendência das algemas em larápios de uma estirpe que, segundo defende Lula, o camelô de in-conveniências, não são “um bandido qualquer”. Claro que não são. Lula fala com conhecimento de causa, afinal foi quem os apadrinhou em seu governo e deixou como herança para sua sucessora. Lula e Dilma agora dizem ser constrangimento a ação da Polícia Federal que prendeu 35 elementos de uma quadrilha especializada em assaltar cofres públicos. Para Dilma, então, é "inaceitável" o vazamento das fotos dos presos. Se assim é, aí vai, no estilo máfia brega-chique à brasileira, tudo ao gosto da turma da mão leve que não reconhece a algema como o acessório mais brilhante da temporada:
O paper bag na cabeça é a peça principal desse traje. Evita o constrangimento da exposição pública, com a vantagem de poder variar o desenho, costumizado a gosto do freguês, além de esconder as rugas e imperfeições nas imagens exibidas em HD. Pode ser apresentado nos modelos “Sorria, você está sendo filmado”, “Qualé, qual foi, por que que tu tá nessa?”, “Cara de pau” ou na versão “Imagem Pixelada”, a mais indicada para cenas tão impróprias. Outra opção é “Você escolheu errado o seu super-herói”, para não causar pânico às criancinhas que estejam diante da tevê ou possam se identificar com as imagens e tentar fazer o mesmo em casa.
O casaco de bolsos amplos permite guardar o telefone celular para contratar bons advogados e acionar as influências políticas, além de algum dinheiro para a eventualidade das propinas, agrados e gorjetas. Cabe também um frasco de óleo de peroba, para retocar a maquiagem e hidratar a pele.
O lencinho no bolso é um charme indispensável, com uma utilidade específica, enxugar as lágrimas de crocodilo. Quanto à calça, qualquer combinação serve para esconder o rabo preso, desde que não se deixe pegar com as calças na mão.
O sapato de verniz ajuda a deslizar no passo elegante, bem ao estilo “lixando e andando” para a Justiça, a opinião pública e essa gentalha mané, fácil de enganar e roubar, que elege meliante de fina e grossa estampa.
As mãos livres e os movimentos amplos dão o tchan do visual, ostentando a (im)postura fashion de quem tem culpa no cartório, mas quer posar de bacana e fingir que vai de limusine quando baixa o camburão.
Com certeza este será o traje usado por todos os nossos governates, pois cada uma dessas peças terá uma função para ajudá-los a fingir que na sabem o que acntece com o nosso dinheiro.
ResponderExcluirOlá meu nome é Gabriel, eu sou do Rio de Janeiro Brasil, e eu te convido a participar do meu blog(seguir). Conto com você. Gostei do seu blog muito bem feito.
ResponderExcluirwww.drivesoulrock.blogspot.com