Ela e a turma da jornalice financiada com dinheiro
do público bocó bem que tentaram dar à coisa o nome de “partilha”. Mas dê-se o apelido
que quiser, com tintas encarnadas o fato é que Dilma Rousseff do PT privatizou
o petróleo do pré-sal e ponto.
Na privatização do campo de Libra, o arremate do leilão a entrega a um consórcio único foi literalmente um negócio da China
para a empresa estatal Chinese General
Nuclear Power Group, associada com a francesa Total e a anglo-holandesa Shell,
com participação da Petrobras. A China, já fortemente atuante no mercado de
energia – de todo tipo e não só do petróleo –, sai ainda mais fortalecida no
imperalismo do setor.
Enquanto o resto do mundo desenvolvido
se move na busca por outras fontes de energia, no Brasil se anuncia o prodígio
dos falsos milagres. Arrota-se por aí que o dinheiro será aplicado em educação
e saúde como se, de repente, fosse chover dinheiro nessas hortas. Mais fácil é
chover dinheiro nas hordas. A grana do petróleo gotejará ao longo dos anos, não
virá em barris extraídos na hora.
Descontadas as maminhas e
mamatas que vão pelo fundo do poço, se o futuro é incerto com as dificuldades
do presente com inflação e tudo, [quase] mais incertas são as projeções. A mais
óbvia é que nada se resolverá com propagandas (caras e inúteis, como aquela
financiada pela Petrobras para fazer cápsulas do tempo com mensagens dos
brasileiros, levá-las à região do pré-sal e desenterrar daqui a dez anos).
Muito menos com o cinismo do marketing político-eleitoreiro já prospectado para
2014. Fica aí a mensagem, não precisa enterrar.
O Brasil já gasta muito – e
mal – com educação e o resultado é a distribuição de diploma a um contigente
absurdo de analfabetos funcionais. Que, não bastasse, são também analfabetos
políticos que votam como apostadores de um bolão do final de uma telenovela. Na
saúde, melhor pegar com Deus para o alívio dos enfermos e o livramento das
almas.
Mas tudo indica que vem aí uma
nova era. Quando passar o carnaval, rasgada a fantasia petista da república sindicalizada,
fatalmente virá a razão cobrar a fatura. É!... Pois era.
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