Ele comparece na marcha da história quando e se a história não dá folga para o bailado.
Ele é o braço de uma balança vesga sempre a pender para a cegueira ou a miopia.
Senão para ver a banda passar, ele só se coça no pulguedo.
Unido jamais será vencido? Só no reinado de momo da preguiça e na charanga da geral.
No resto da história, vai de canga e cambão, puxando o recavém sob ferrão e peso na cantadeira.
Sombra a seguir rastros, sem nem de longe suspeitar o que é, o que quer, o que pode, errante, ele não tem rosto.
Seu nome não é povo.
É multidão, é ninguém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário