“Há três espécies de
mentiras: as mentiras, as mentiras sagradas e as estatísticas.”
(Mark Twain)
(Mark Twain)
Ninguém
é tolo de contestar toda e qualquer pesquisa eleitoral. Alguma deve ser séria. A
pesquisa funciona pelo método de amostragem para apontar a opção política num
dado momento. É uma interpretação de um recorte da realidade. Logo, não é a
realidade.
Nem
ninguém é tão ingênuo a ponto de não reconhecer que as pesquisas erram e erram
muito. A favor e contra todos. Apenas repetem esquemas eleitorais que vêm se
deteriorando quanto mais se degenera o eleitorado que tem de decidir não pelo
melhor, mas pelo ‘menos pior’. Que enterra nas urnas, junto com seu voto, sua
desgraça, seu desagrado e descrença.
Os
motivos dos erros nas pesquisas podem variar do viés ideológico ao fato de se
superestimar as intenções de voto no candidato que segue na liderança e
subestimar os votos indecisos, brancos e nulos. E estes podem mudar todo o
cenário, de repente, não mais que de repente.
Muitas
pesquisas são feitas naquela de torturar os números até que digam o resultado
desejado por quem as contratou. Parece o caso daquelas que disparam vantagem de
tal candidato para influenciar os distraídos da pátria e os lúmpens desdentados
com o oba-oba do “já ganhou”.
Variam
também os resultados como varia mais ainda a confiabilidade dos
institutos. Partidos e candidatos há
que, se não compram votos, compram pesquisas para induzir o eleitor a erro ou a
votar naquele que "está na frente". Alguns institutos só funcionam em épocas de
campanha. Estes, se não pertencem a empresas de comunicação, têm vínculo com
grupos políticos. Daí não é raro, nas eleições municipais, surgirem pesquisas
de encomenda. Servem de alerta, pois, para avaliar a consistência dos resultados
dessas cabalas feitas para iludir bocós.
As
pesquisas podem mudar a opinião dos eleitores? Sim. Principalmente os que votam
sob o ronco das torcidas. Ou do estômago. Mas todo o ruído em torno delas nem
sempre é opinião: pode ser apenas o arroto dos que comemoram a mama pregados às
tetas do poder. Da mesma forma, nem é legitimidade todo resultado: é de tudo o
resto, falta de opção.
E
por falta de opção, votar no menos pior já é motivo mais do que suficiente
para não votar.
Disse tudo! Eles fazem tudo para continuar no poder. Bobo de quem acredita nessas bobagens de pesquisa, ops, pesquiZa, na verdade! Pra mim resultado certo é aquele que vai sair no dia 7 depois das 17:00. rsrs Abraços
ResponderExcluirSimplesmente disse tudo. O problema está nesses que "...principalmente os que votam sob o ronco das torcidas...", esses são o verdadeiro mal estar da sociedade, pois com certeza tem candidatos bem intencionados,porém esses são honestos e abrem mão dessas malandragem.Com isso os eleitores, a maioria prefere um benefício particular do que um coletivo. Ainda um desaforo, mandato não é emprego e política não é profissão, portanto é uma enorme contradição políticos tinha de voluntários.
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